quinta-feira, 12 de março de 2009

Metafísica e o Mito da caverna

Introdução

O mito da caverna, também chamada de Alegoria da caverna, é uma parábola escrita pelo filósofo Platão, e encontra-se na obra intitulada A República (livro VII). Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.
Alguns ainda chamam esta históra de "Os prisioneiros da caverna" ou menos comumente de "A parábola da caverna".
Mito da caverna

Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.
Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

Explicação do Mito da Caverna

Trata-se de um diálogo metafórico no qual Sócrates e seus interlocutores. No diálogo, é dada ênfase ao processo de conhecimento, mostrando a visão de mundo do ignorante, que vive de idéias comuns, e do filósofo, na sua eterna busca da verdade.

Interpretação:

Platão referia-se aos seus contemporâneos, com suas crenças e superstições. O filósofo era qual um fugitivo capaz de fugir das amarras que prendem o homem comum às suas falsas crenças e, partindo na busca da verdade, consegue apreender um mundo mais amplo. Ao falar destas verdades para os homens afeitos às suas impressões, não seria compreendido e seria como tomado por mentiroso, um corruptor da ordem vigente.
O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.
Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo ilusório das coisas sensíveis, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, corruptiveis, não são funcionais e, por isso, não são objetos de conhecimento.

Vídeo explicativo:





O mito da caverna trata de Metafísica, mas o que é metafísica?


Aristóteles é considerado o "pai" da metafísica. Um detalhe interessante da imagem que podemos observar são as mãos, tanto de Aristóteles, quanto de Platão, veja que a mão de Aristóteles esta voltada para baixo, representando sua crença em relação a realidade, e a mão de Platão para cima, ou seja, o mundo das idéias. Metafísica (do grego μετα [meta] = depois de/além de e Φυσις [physis] = natureza ou físico) é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. A saber, é o estudo do ser ou da realidade. Se ocupa em procurar responder perguntas tais como: O que é real (veja realidade)? O que é natural (veja naturalismo)? O que é sobre-natural (veja milagre)? O ramo central da metafísica é a ontologia, que investiga em quais categorias as coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si. A metafísica também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade. Sobre a origem da palavra "Metafísica" O sentido da palavra metafísica deve-se a Aristóteles e a Andrônico de Rodes. Aristóteles nunca utilizou esta palavra, mas escreveu sobre temas relacionados à physis e sobre temas relacionados à ética e à política, entre outros semelhantes. Andrônico, ao organizar os escritos de Aristóteles, o fez de forma que, espacialmente, aqueles que tratavam de temas relacionados à physis viessem antes dos outros. Assim, eles vinham além da física (Meta = depois, além; Physis = física). Neste sentido, a metafísica é algo intocável, que só existe no mundo das idéias. Assim, conscientemente ou não, Andrônico organizou os escritos de forma análoga à classificação dos dois temas. Ética, política, etc., são assuntos que não tratam de seres físicos, mas de seres não-físicos existentes apesar da sua imaterialidade. Em resumo, a Metafísica trata de problemas sobre o propósito e a origem da existência e dos seres. Especulação em torno dos primeiros princípios e das causas primeiras do ser. Muitas vezes ela é vista como parte da Filosofia, outras, se confunde com ela.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O que é Filosofia?

O que é Filosofia?
Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos - que ama + sophia - sabedoria, « que ama a sabedoria ») é a investigação crítica e racional dos princípios fundamentais.
A filosofia surgiu nos séculos VII-VIa.C. nas cidades gregas situadas na Ásia Menor.Começa por ser uma interpretação des-sacralizada(= tirar o caráter religioso/sagrado)dos mitos cosmogônicos(cosmogonia=teoria que tem por objetivo explicar a formação do mundo)difundidos pelas religiões do tempo. Não apenas de mitos gregos, mas dos mitos de todas as religiões que influenciavam a Ásia menor. Os mitos foram segundo Platão e Aristóteles, a matéria inicial de reflexão dos filósofos. Eles tornaram-se num campo comum da religião e da filosofia,revelando que a pretensa separação entre esses dois modos do homem interpretar a realidade não é tão nítida como aparentemente se julga.
Modernamente é a disciplina, ou a área de estudos, que envolve a investigação, a argumentação, a análise, discussão, formação e reflexão das ideias sobre o mundo, o Homem e o ser. Originou-se da inquietude gerada pela curiosidade em compreender e questionar os valores e as interpretações aceitas sobre a realidade dadas pelo senso comum e pela tradição.
As interpretações comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento. Essas interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada relação humana. A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano. Contudo o conhecimento científico por sua própria natureza torna-se suscetível às descobertas de novas ferramentas ou instrumentos que aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que em última análise, implica tanto na ampliação, quanto no questionamento de tais conhecimentos. Neste contexto a filosofia surge como "a mãe de todas as ciências". Podemos resumir que a filosofia consiste no estudo das características mais gerais e abstratas do mundo e das categorias com que pensamos: Mente (pensar), matéria (o que sensibiliza noções como quente ou frio sobre o realismo), razão (lógica), demonstração e verdade. Pensamento vem da palavra Epistemologia "Episteme" significa "ter Ciência" "logia" significa Estudo.

Didaticamente, a Filosofia divide-se em:

  1. Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da natureza crença, da justificação e do conhecimento.

  2. Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal.
    Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.

  3. Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a inferência e raciocínio inválidos.

  4. Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.

Definições dos Filósofos sobre a Filosofia

  • Para Platão, Filosofia é o uso do saber em proveito do homem, o que implica em, 1º, posse de um conhecimento que seja o mais amplo e mais válido possível, e , 2º , o uso desse conhecimento em benefício do homem.
  • Para René Descartes, significa o estudo da sabedoria.
  • Para Thomas Hobbes, é o conhecimento causal e a utilização desse em benefício do homem.
  • Para Immanuel Kant, é ciência da relação do conhecimento finalidade essencial da razão humana, que é a felicidade universal; portanto, a Filosofia relaciona tudo com a sabedoria, mas através da ciência.
  • Para John Dewey, é a crítica dos valores, das crenças, das instituições, dos costumes, das políticas, no que se refere seu alcance sobre os bens ("Experience and Nature", p. 407).
  • Para Johann Gottlieb Fichte, é a ciência da ciência em geral.
  • Para Auguste Comte, é a ciência universal que deve unificar num sistema coerente os conhecimentos universais fornecidos pelas ciências particulares.
  • Para Bertrand Russell, a definição de "filosofia" variará segundo a filosofia que adotada. A filosofia origina-se de uma tentativa obstinada de atingir o conhecimento real. Aquilo que passa por conhecimento, na vida comum, padece de três defeitos: é convencido, incerto e, em si mesmo, contraditório. ("Dúvidas Filosóficas", p. 1)
    Concepções de Filosofia
Há três formas de se conceber a Filosofia:
1º) Metafísica: a Filosofia é o único saber possível, as demais ciências são parte dela. Dominou na Antiguidade e Idade Média. Sua característica principal é a negação de que qualquer investigação autônoma fora da Filosofia com validade, produzindo estas um saber imperfeito, provisório. Um conhecimento é filosofico ou não é conhecimento. Desse modo, o único saber verdadeiro é o filosófico, cabendo às demais ciências o trabalho braçal de garimpar o material sobre o qual a Filosofia trabalhará, constituindo não um saber, mas um conjunto de expedientes práticos. Hegel afirmou: “uma coisa são o processo de origem e os trabalhos preparatórios de uma ciência e outra coisa é a própria ciência.”
2º) Positivista: o conhecimento cabe às ciências, à Filosofia cabe coordenar e unificar seus resultados. Bacon atribui à Filosofia o papel de ciência universal e mãe das outras ciências. Todo o iluminismo participou do conceito de Filosofia como conhecimento científico.
3º) Crítica: a Filosofia é juízo sobre a ciência e não conhecimento de objetos, sua tarefa é verificar a validade do saber, determinando seus limites, condições e possibilidades efetivas. Segundo essa concepção, a Filosofia não aumenta a quantidade do saber, portanto, não pode ser chamada propriamente de “conhecimento”.

Portanto: O nosso segundo passo portanto é estudar como cada tipo de abordagem filosófica se dá, para com isso justificarmos que o nosso enfoque será a partir do 3º tipo (filosofia crítica). Então vamos entender primeiramente o que é metafísica, para isso vamos assistir o seguinte vídeo:


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Regras

A - Regras a serem seguidas para o bom andamento das aulas no ano de 2009.



1. Todos os alunos se comprometem a nunca ter um arraso maior que 1o minutos, caso contrário o professor não é obrigado a permitir a entrada do aluno em sala de aula. Tal regra vale para entrada e recreio.

2. O uso de celulares, ipodes, e qualquer aparelho eletrônico estão proibidos, salvo a permissão do professor para uso didático. Celulares deverão ser irremediavelmente desligados.

3. O aluno deve ter o caderno em dia, bem porque o caderno será avaliado todo bimestre. A não apresentação do caderno 100% completo acarretará em perda de pontos na avaliação.

4. O aluno que faltar deverá sempre trazer justificativas ao professor, como um sinal de educação e boa convivência. E tem a obrigação de pegar a matéria perdida com algum colega de classe.

5. O aluno terá suas faltas abonadas apenas em caso de apresentação de atestado médico. Caso falte a alguma avaliação só terá segunda chamada mediante apresentação de cópia de atestado ao professor, que ficará retida.

6. Faz parte da obrigação do aluno manter chão, mesas e cadeira limpos e arrumados. A configuração de mesas e cadeiras deverá sempre permanecer enfileiradas e em perfeita harmonia como um sinal de atenção aos conteudos e atividades.

7. Conversas são permitidas desde que em hora adequada e em tom baixo. O não respeito a esta regra será punido com a diminuição de pontos.

8. A realização de outra atividade escolar ou não escolar que não seja pertinente a disciplina acarretará em falta para o aluno, ou em diminuição de pontos.

9. Todos os trabalhos deverão ter cabeçalho no inicio do trabalho, com todos os itens, incluindo nome completo, turma, e número de chamada.

B - Princípios de Avaliação
O professor terá como material de avaliação disponível, de acordo com sua autonomia e critérios didáticos e pedagógicos, os seguintes itens:
  1. Trabalhos;
  2. Provas escritas;
  3. Prova Oral;
  4. Caderno;
  5. Redações;
  6. Participação significativa em aula;
  7. Questionários;
  8. Participação em debates.